Camila Salvatierra-Sinn
Posted: 2011-02-05 14:47:09 (Germantown, MD)
"Every other weekend morning we would wake up to the LOUDEST drum playing I have ever heard. The really fun part was hearing Michael sing as best at every single song he played! Of course Mel was not happy with him because she likes to sleep until 1pm and he would start playing at around 9am. As soon as we were eating breakfast, and Mel was awake, he would come out of the room with the biggest smile! AWESOME!!!!!"
Helena Vieira
Posted: 2011-02-05 20:20:13 (New York)
"Michael tinha uma personalidade aberta e generosa. Era amado por todos. Além disso, o cara era uma fera no que fazia! Entendia muito a linguagem televisiva, transmitia seus conhecimentos sem a menor arrogância e ainda entremeava tudo com piadas e tiradas engraçadas. “Ai, seu Creysson,” dizia. Nossa amizade floresceu em 2004. Numa viagem para Buenos Aires, onde eu morava na época, ele me procurou e passamos uma ótima tarde conversando no Café Tortoni, lugar que ele escolheu. Sabia tudo sobre o local, sobre o tango... Claro, tinha os laços de fami lia da Rosangela ali, aliados à imensa curiosidade intelectual que o movia. Quando eu voltei para Nova York, em 2009, a amizade ficou mais estreita. Lembro de um fim de tarde num beer garden em Astoria, onde afinal pude conhecer a Rosangela e eles dois ao Tonino. Rimos muito e a salsicha alemã e a cerveja gelada estavam ótimas. Uma vez, no ano passado, veio me visitar em casa. Trocamos idéias sobre trabalho, mi dias digitais e nossa paixão comum pela leitura. Aí ele tirou um livro que tinha trazido e eu não tinha visto sobre história. Assim fiquei sabendo mais uma coisa dele: apaixonado pela história mundial. Contou que amava estar mais livre para ficar com a Rosangela e acompanhá-la em suas viagens por aí afora. Sentia-se um cidadão do mundo e o era de verdade. Amava o Rio, mas também amava Nova York e queria voltar a trabalhar aqui , em grande parte também porque não queria ficar muito longe da Mel. Em 19 de janeiro me mandou um email dizendo que chegaria a Nova York no domingo, 23. Ficamos de marcar um encontro. No dia 29 mandei um email convidando ele e a Rosangela para jantar aqui em casa naquele mesmo dia, aniversário do Tonino. Achei estranho que ele não respondeu. De vez em quando nos perguntávamos: Será que eles vieram mesmo para Nova York? Mal sabia que ele tinha acabado de partir na sua viagem mais longa... "
Shirlei Zonis
Posted: 2011-02-06 09:45:49 (Rio de janeiro)
“É tão tenue a linha que separa nossos dois mundos - o físico e o espiritual - que me pego pensando em como estará o Michel e o que ele está pensando disso tudo.
Principalmente seus comentários...
Acho que em algum momento deve ter rolado: Gente, é uma questão de foco, perspectiva, depende do ângulo.
Ou: essa cena tá exagerada, menos, menos!
Com certeza, a melhor piada para o momento, a melhor tirada.
Mas, mesmo sem perder a piada, o olhar será terno, meigo, amoroso. Olhar de quem está aí "pra o que der e vier".
Imagino que ele deva estar olhando pra todos, cuidando para que estejam bem, com o amor e a força de sempre.
E não consigo deixar de rir a cada vez que vejo a Zanja aparecer, ou descer do elevador do taxi, conduzindo a todos para alguma grande sacada, porque ao fundo vem a voz do Michel:"THE QUEEN!" - essa é perfeita!
E uma bateria pra arrematar!"
Shirlei
Jonas Nepomuceno
Posted: 2011-02-06 10:08:25 (Rio de Janeiro)
"UM BEIJO AMOROSO PARA ZANJA E MEL. Michael está em mim um pouco, nas conversa que tínhamos, nas paixões que compartilhávamos. Ele ter ido embora É uma parte de mim que se cala. Somos todos Michael, pelo menos um pouco. Espero que esse lado nunca vá embora ;) beijos a tds - Jonas."
Nina Zonis
Posted: 2011-02-06 10:16:07 (Rio de Janeiro)
"Era difícil estar com Michael e não estar rindo. Ele sempre tinha a melhor piada na ponta da língua. Espero que todos nós continuemos ouvindo suas histórias e os risos dos que estavam ao seu redor!"
Carlos Nepomuceno
Posted: 2011-02-06 10:33:08 (www.nepo.com.br)
Queridas Mel e Rosa, uma morte assim é um ponto final trágico.
Com tanto Sarney, vão-se os Mikes.
Parte de nós diz que é para se conformar, parte fica esperando o Michael mandar email, telefonar, aparecer.
A parte mais racional faz um balanço.
Conheci o Michael no primeiro ano de faculdade, fazem 32 anos, que assistimos filmes, falamos de música, de política, da vida, dos filhos e, principalmente, construímos piadas e nos divertimos.
Tivemos um encontro em NY hilariante, cheio de "timings e positions", em 2007, que foi bem marcante na nossa relação, que se aprofundou. Conseguimos ali falar de coisas antes sem espaço e consolidamos coisas.
Vou sentir falta principalmente do bom humor que era um raro ping para os meus pongs.
(Fico imaginando ele aqui lendo o que estou escrevendo e já me sacaneando.)
"Putz".
Muitas coisas ficam dessa morte trágica, que acabou de repente, que nem um filme francês cabeça.
Ficou, assim, o que ficou, o que era do dia-a-dia.
Não teve tempo para esparadrapos, mertioloates.
Foi o que deu para ser nesse dia-a-dia que nos consome e que nos faz estar meio próximo e meio longes de tudo, dos amigos e de nós mesmos.
A máquina de moer afetos.
É nesse cotidiano real, no qual tentamos colocar amor que conseguimos (eu e ele) - ainda bem - mantermos, até o último dia um carinho mútuo, quando trocamos nosso último e-mail.
Eu perguntei: "Como rima gesso com gelo?".
E ele disse "Tentando. Médico na segunda..."... Não deu tempo.
Os parentes - dizem - são impostos e os amigos; escolhidos.
Elegi o Michael para compartilhar parte de minha vida e me sinto recompensado por ele ter aceito.
Ele me deixa várias lições das coisas que fez e do que também disse que ia fazer.
A vida, nos mostrou, que não espera nossos mirabolantes projetos.
Viu Mike!
Não precisava, entretanto, demonstrar na prática, podia ser mais teórico.
Mike era, desde a PUC, um potencial criativo (isso era consenso na escola), procurando espaço numa sociedade que adora a mediocridade.
Mike estava, desde quando o conheci, do outro lado do cabo da vã filosofia.
Era um ponto fora da curva, completamente em estado de capotamento constante.
Sempre uma nota acima, ritmada por uma baqueta invisível.
Palavras descritivas?
Uma ilha de generosidade, carinho e bom humor, cercado de minas armadas por todos os lados.
(Ele sabia vestir sua capa de rabugento para os inimigos. E revelar a identidade secreta aos amigos.)
Pois é isso é tudo que a minha parte racional consegue chegar, hoje aqui, há uma semana do fato, que para a minha vida já é um divisor de água.
Já perdi amigos tão próximos como o Mike - dois, na verdade - mas eles me deram tempo para me despedir.
O Mike, como sempre, saiu de repente.
Meu lado infantil ainda espera o e-mail dele me sacaneando por tanta abobrinha.
E me dizendo - no particular - que esse lance de embolia pulmonar foi uma malandragem
para estender por mais um, o ano sabático.
Quem sabe?
Beijos as duas Bielers, com as quais pretendo vencer o cotidiano e continuar trocando afetos.
PS - Resta-nos agora nos Mikemizar-nos sem ele.
Carlinhos.
Rodrigo Z. Nepomuceno
Posted: 2011-02-06 10:33:30 (Rio de Janeiro)
"Michael, devemos, sim, chorar pela sua perda, porém você pôde passar seus últimos momentos com todos nós. Isso É o que realmente devemos ressaltar, ou seja, o que realmente importa! Ficar perto das pessoas que o amam! Todos nós torcemos por você Michael. Bjs do seu grande fã, Dodô... "
Ricardo Porto
Posted: 2011-02-06 11:34:09 (Rio)
"Um dia, faz muitos anos, entrei na TV Globo imaginando que seria uma p... escola pra aprender um monte de coisas, entre elas os mistérios da televisão. Eu não tava sozinho. Tinha como companheiro um irmão de fé, com quem dividia sonhos, risadas, realizações. Vivemos muita coisa juntos e o destino quis que a gente fosse cada um prum lado, sempre mantendo a amizade ali, acesa na brasa. Os cabelos dele ficaram todos brancos, os meus quase. Hoje, esse irmão se foi. De uma hora pra outra, sem aviso ou despedida. A vida é tão breve e silenciosa que todo o barulho que fazemos terão sido pouco. Estou triste como poucas vezes estive. Mas quero fazer o barulho dessa amizade aqui pra que vocês, não se esqueçam do bem maior que é a presença das pessoas na vida de cada um. Beijo e saudades do meu amigo, Michael. do amante das coxinhas do bar e dos bons vinhos, beijo para Rosa, sua companheira de fé, pra Mel, que mal conheço, mas de quem ele sempre falava. "
Cecilia Tornaghi
Posted: 2011-02-06 13:17:29 (New York, Sao Paulo)
"Generosity - That is the most clear memory I'll keep of Michael. We worked together for several years and on top of being super creative and really fun to be with, Michael is among the most generous people I know always yielding to colleagues so we would shine, always coming up with upgrading suggestions, always ready to listen. I know our fun and loving memories of Michael will stay on forever! His pride and love of his family was always present and that admiration led me to admire and cherish them even though we had very little contact. I want to wish them peace.
Um colega como poucos, generoso, criativo e super divertido - Michael sempre fazia o ambiente de trabalho ficar mais interessante com seu contagiante entusiasmo e alegria de criar e colaborar. Nosso projeto comum acabou há um ano mas parece que foi ontem. Nas minhas fantasias de novos e mirabolantes projetos a figura do Michael está sempre presente: criar com ele era estimulante e sempre iluminado. Aprendi muito com Michael mas acho que nunca disse isso: Obrigada! "
Sally Schwartz
Posted: 2011-02-06 15:08:03 (Brasil)
A última vez que estivemos todos juntos foi em 14 de janeiro(2011), aniversário do meu Tio Zk , sogro do Michael.
Apesar do gesso pesado, Michael estava feliz e sorridente sempre com observações inteligentes e sutis... Palavras do Michael: Entrada triunfal no restaurante, Zanja com sua cadeira... eu com a bengala canadense, órtese no joelho e aquele jeito de andar...Therezinha devagarinho...Michael com gesso...Zk o aniversariante, o melhor de todos...rsrsrs... um verdadeiro filme de Fellini.
Também passamos o reveillon juntos, em familia, e felizes...lembro das suas palavras "até que enfim depois de tantos anos conheci sua nora e as crianças, a parte mais nova da familia, que bom! Que bom mesmo!!! Fiquei muito feliz que você os conheceu, querido Michael.
Não me esqueço dos dias que passei em NY - 2004 acho - e Michael me levou para almoçar, Zanja estava em Washington e pasmem: foi comigo na Macy’s!!! Sua gentileza e carinho eram grandes...ele ficou lendo jornal enquanto eu me divertia com comprinhas...depois ainda fez questão de me colocar num taxi, literalmente DENTRO do taxi; tamanho foi o seu cuidado e carinho comigo.
Michael, onde quer que você esteja, serás sempre uma Estrela Luminosa!
Saudades da sua prima Sally."
Apesar do gesso pesado, Michael estava feliz e sorridente sempre com observações inteligentes e sutis... Palavras do Michael: Entrada triunfal no restaurante, Zanja com sua cadeira... eu com a bengala canadense, órtese no joelho e aquele jeito de andar...Therezinha devagarinho...Michael com gesso...Zk o aniversariante, o melhor de todos...rsrsrs... um verdadeiro filme de Fellini.
Também passamos o reveillon juntos, em familia, e felizes...lembro das suas palavras "até que enfim depois de tantos anos conheci sua nora e as crianças, a parte mais nova da familia, que bom! Que bom mesmo!!! Fiquei muito feliz que você os conheceu, querido Michael.
Não me esqueço dos dias que passei em NY - 2004 acho - e Michael me levou para almoçar, Zanja estava em Washington e pasmem: foi comigo na Macy’s!!! Sua gentileza e carinho eram grandes...ele ficou lendo jornal enquanto eu me divertia com comprinhas...depois ainda fez questão de me colocar num taxi, literalmente DENTRO do taxi; tamanho foi o seu cuidado e carinho comigo.
Michael, onde quer que você esteja, serás sempre uma Estrela Luminosa!
Saudades da sua prima Sally."
Gustava Zimmer
Posted: 2011-02-06 16:01:00 (VA)
"Por onde passava, deixava sorrisos. Do que conversava, nos deixava mais educados. Tudo que fazia, vinha do coração. Amava muito a sua mulher e a sua filha e as amavam perdidamente, com toda a força do seu ser..........Por onde ia, deixava estrelas pelo chão.... Sorte a minha ter o conhecido...Honra minha de chamá-lo amigo... "
"Por onde passava, deixava sorrisos. Do que conversava, nos deixava mais educados. Tudo que fazia, vinha do coração. Amava muito a sua mulher e a sua filha e as amavam perdidamente, com toda a força do seu ser..........Por onde ia, deixava estrelas pelo chão.... Sorte a minha ter o conhecido...Honra minha de chamá-lo amigo... "
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