Tenho visto muitas borboletas em lugares inusitados, sempre quando estou com o coração apertado, pensando no Miki. Me lembrei também da lagarta Chucrute, do filme Vida de Inseto...
GUEST BOOK
Queridos amigos, compartilhem conosco aqui no blog suas lembranças e memórias. Vamos gostar muito de celebrar a vida do Michael com vocês! Sign in e deixe suas mensagens num "NEW POST" (Mensagem nova)!
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USERNAME: MichaelCBieler
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Pages
Thursday, April 28, 2011
Friday, March 4, 2011
Monday, February 28, 2011
30 dias...um mes..quatro fases da lua...
Mas pra voce, meu irmão, a lua estará sempre... cheia.
Astrid
Astrid
Saturday, February 12, 2011
De Ilana
Meu querido cunhado, nem sei por onde comecar… foi tao bom ter voces aqui conosco durante boa parte deste ano numa convivencia intensa, …. O seu sorriso, o amor pela musica, pela Rosinha e tanto orgulho da Mel, cinema, curtindo planos de voces morarem pertinho de nos, world cup, New Orleans que nao aconteceu L, o nosso ultimo papo de meia hora no dia 26 … as tuas tiradas como a foto “a Torta de Chantilly” da Zanja na cidade de Chantilly, “a Rosa e uma mulher muito calculista” (cheia de calculos renais), imitando a “Gemma”da novela Passione (no Casseta e Planeta) e outras. Me alegro que vc tenha vivido uma vida plena, amando e sendo amado, cheio de risadas, aventuras, curtindo o seu trabalho, viagens, comidas gostosas (algumas preparadas por mim J). Querido Michel, voce vivera dentro de nos eternamente. Mais uma vez, boa viagem. Com carinho e saudade, Ilana.
“I’m Free”
Don’t grieve for me, for now I’m free to follow the path God made for me.
I took His hand when I heard Him call, I turned my back and left it all.
I could not stay another day, to love, to laugh, to work and play.
Tasks left undone must stay that way.
For I found peace, at last, that day.
If my parting has left a void, then fill it with remembered joy.
A friendship shared, a laugh, a kiss, Oh, yes, these things I too will miss.
Be not burdened with hearts of sorrow,
My wish for you is the hope of tomorrow.
My life has been full, I’ve savored much,
Good friends, good times, loved one’s touch.
Perhaps my time seemed much too brief;
Don’t lengthen it now with undue grief.
Lift up your hearts and share with me.
God wants me now, He’s set me free!
Monday, February 7, 2011
A primeira lembrança que tenho do Michael é do tempo do Esporte Espetacular, que ia ao ar domingo bem tarde da noite. Isso tem uns 20 anos ou mais.
A kombi do vai-vem ia nos levar em casa: eu, ele, o Emanuel e o Etienne.
Nunca esqueci o que o Michael dizia sobre kombi. Ele dizia que era um carro com vontade própria e instinto suicida. Quando menos se esperava, ela resolvia pegar fogo. Sempre que vejo uma kombi na rua, penso em seu fim predestinado.
No bonde do EE, Michael era o primeiro a ser deixado. A parada obrigatória era no Gordon de Copacabana, perto da casa dele, onde, famintos, devorávamos sanduíches e milk shakes.
Curioso como, depois disso, quando ele voltava ao Brasil, quase sempre nos encontrávamos em volta da mesa.
Michael dizia que, quando estava por aqui, aproveitava para comer as guloseimas que não encontrava lá fora, como coxinha de galinha.
De vez em quando, ele mandava email querendo saber das novidades Globais. Como bom jornalista, adorava uma notícia de bastidores.
No ano passado, no dia 13 de fevereiro, invadimos a Marquês de Sapucaí com nossas fantasias de escravos acorrentados para desfilar no Grupo de Acesso, no Império Serrano.
Lembro das gargalhadas que o Michael deu na concentração e durante todo o desfile. Com aquela cara de "gringo no samba" ele se acabou, sambou ao seu modo e sabia mais a letra do samba-enredo do que eu, que inventei aquela aventura momesca.
Passei o desfile preocupada com ele, que suava em bicas dentro da fantasia quente. Mas ele resistiu até o fim.
Na Apoteose, já com o Emanuel, que tinha desfilado em outra ala, ele, mais inteiro do que nós, perguntou se não iríamos comemorar em algum lugar. Mas não fomos. Eu e o Emanuel nos rendemos ao cansaço. Ele tinha energia para, pelo menos, mais meio desfile.
Antes do desfile...
Durante...
E depois, fazendo cara de cansados (óbvio que foi ele quem sugeriu a pose)
A última vez que encontrei o Michael foi num jantar, na casa de um amigo. Como foi delicioso ouvir as histórias dele e da Rosângela, as aventuras pela África, os projetos...
Meu amigo foi embora, mas na minha fé, sinto que ele está bem. Deve estar se acabando nos quitutes, lá do outro lado, experimentando todos pra contar pra gente depois, com uma boa tirada, que a culinária brasileira é fichinha perto do que ele anda provando por lá.
Rosângela e Mel, vocês tiveram o privilégio de estar tão pertinho dessa pessoa especial. Um grande beijo carinhoso a vocês, que fizeram o meu amigo tão feliz!
Rosane Araújo
A kombi do vai-vem ia nos levar em casa: eu, ele, o Emanuel e o Etienne.
Nunca esqueci o que o Michael dizia sobre kombi. Ele dizia que era um carro com vontade própria e instinto suicida. Quando menos se esperava, ela resolvia pegar fogo. Sempre que vejo uma kombi na rua, penso em seu fim predestinado.
No bonde do EE, Michael era o primeiro a ser deixado. A parada obrigatória era no Gordon de Copacabana, perto da casa dele, onde, famintos, devorávamos sanduíches e milk shakes.
Curioso como, depois disso, quando ele voltava ao Brasil, quase sempre nos encontrávamos em volta da mesa.
Michael dizia que, quando estava por aqui, aproveitava para comer as guloseimas que não encontrava lá fora, como coxinha de galinha.
De vez em quando, ele mandava email querendo saber das novidades Globais. Como bom jornalista, adorava uma notícia de bastidores.
No ano passado, no dia 13 de fevereiro, invadimos a Marquês de Sapucaí com nossas fantasias de escravos acorrentados para desfilar no Grupo de Acesso, no Império Serrano.
Lembro das gargalhadas que o Michael deu na concentração e durante todo o desfile. Com aquela cara de "gringo no samba" ele se acabou, sambou ao seu modo e sabia mais a letra do samba-enredo do que eu, que inventei aquela aventura momesca.
Passei o desfile preocupada com ele, que suava em bicas dentro da fantasia quente. Mas ele resistiu até o fim.
Na Apoteose, já com o Emanuel, que tinha desfilado em outra ala, ele, mais inteiro do que nós, perguntou se não iríamos comemorar em algum lugar. Mas não fomos. Eu e o Emanuel nos rendemos ao cansaço. Ele tinha energia para, pelo menos, mais meio desfile.
Antes do desfile...
Durante...
E depois, fazendo cara de cansados (óbvio que foi ele quem sugeriu a pose)
A última vez que encontrei o Michael foi num jantar, na casa de um amigo. Como foi delicioso ouvir as histórias dele e da Rosângela, as aventuras pela África, os projetos...
Meu amigo foi embora, mas na minha fé, sinto que ele está bem. Deve estar se acabando nos quitutes, lá do outro lado, experimentando todos pra contar pra gente depois, com uma boa tirada, que a culinária brasileira é fichinha perto do que ele anda provando por lá.
Rosângela e Mel, vocês tiveram o privilégio de estar tão pertinho dessa pessoa especial. Um grande beijo carinhoso a vocês, que fizeram o meu amigo tão feliz!
Rosane Araújo
Guardo do Michel a imagem de um cara alegre, inteligente, que se preocupava em fazer o mundo melhor. E que tinha sempre ótimas tiradas.
Durante um período o Michel chefiou os editores de imagens do Fantástico. Lembro de um programa em que os editores usaram e abusaram de um recurso de edição que consiste em piscar um flash em cada corte na fala dos entrevistados, para não ficar aquele pulo de imagem . No jargão de editores esse flash era conhecido como “branquinho”. Na segunda-feira o Michel mandou um e-mail para todos os editores de imagens dizendo, simplesmente: “Acabou a liquidação de branquinho”. Ele sempre foi objetivo.
O Michel achava muito engraçadas algumas cartas e faxes enviadas à redação (na época nem se falava em e-mail). Eram cartas com sugestões de pauta irrealizáveis, às vezes pareciam coisa de maluco. Uma vez ele recebeu um fax de um sujeito nos seguintes termos: “Assunto: cura da AIDS. Aguardo equipe.” Comentário do Michel, rindo muito: “Esse é maluco mas pelo menos é sucinto.”
Rogério Marques
Durante um período o Michel chefiou os editores de imagens do Fantástico. Lembro de um programa em que os editores usaram e abusaram de um recurso de edição que consiste em piscar um flash em cada corte na fala dos entrevistados, para não ficar aquele pulo de imagem . No jargão de editores esse flash era conhecido como “branquinho”. Na segunda-feira o Michel mandou um e-mail para todos os editores de imagens dizendo, simplesmente: “Acabou a liquidação de branquinho”. Ele sempre foi objetivo.
O Michel achava muito engraçadas algumas cartas e faxes enviadas à redação (na época nem se falava em e-mail). Eram cartas com sugestões de pauta irrealizáveis, às vezes pareciam coisa de maluco. Uma vez ele recebeu um fax de um sujeito nos seguintes termos: “Assunto: cura da AIDS. Aguardo equipe.” Comentário do Michel, rindo muito: “Esse é maluco mas pelo menos é sucinto.”
Rogério Marques
I would like to add a poem in his memory. Hope this brings comfort to both Rosangela and Mel. May God bless you both.
With regards,
Jani
With regards,
Jani
I'm Still Here
Friend, please don't mourn for me
I'm still here, though you don't see.
I'm right by your side each night and day
and within your heart I long to stay.
My body is gone but I'm always near.
I'm everything you feel, see or hear.
My spirit is free, but I'll never depart
as long as you keep me alive in your heart.
I'll never wander out of your sight-
I'm the brightest star on a summer's night.
I'll never be beyond your reach-
I'm the warm moist sand when you're at the beach.
I'm the colorful leaves when fall comes around
and the pure white snow that blankets the ground.
I'm the beautiful flowers of which you're so fond,
The clear cool water in a quiet pond.
I'm the first bright blossom you'll see in the spring,
The first warn raindrop that April will bring.
I'm the first ray of light when the sun starts to shine,
and you'll see that the face in the moon shine is mine.
When you start thinking there's no one to love you,
you can talk to through the Lord up above you.
I'll whisper my answer through the leaves on the trees,
and you'll feel my presence in the soft summer breeze.
I'm the hot salty tears that flow when you weep
and the beautiful dreams that come while you sleep.
I'm the smile you see on a baby's face.
Just look for me friend, I'm every place!
- Author Unknown
I'm still here, though you don't see.
I'm right by your side each night and day
and within your heart I long to stay.
My body is gone but I'm always near.
I'm everything you feel, see or hear.
My spirit is free, but I'll never depart
as long as you keep me alive in your heart.
I'll never wander out of your sight-
I'm the brightest star on a summer's night.
I'll never be beyond your reach-
I'm the warm moist sand when you're at the beach.
I'm the colorful leaves when fall comes around
and the pure white snow that blankets the ground.
I'm the beautiful flowers of which you're so fond,
The clear cool water in a quiet pond.
I'm the first bright blossom you'll see in the spring,
The first warn raindrop that April will bring.
I'm the first ray of light when the sun starts to shine,
and you'll see that the face in the moon shine is mine.
When you start thinking there's no one to love you,
you can talk to through the Lord up above you.
I'll whisper my answer through the leaves on the trees,
and you'll feel my presence in the soft summer breeze.
I'm the hot salty tears that flow when you weep
and the beautiful dreams that come while you sleep.
I'm the smile you see on a baby's face.
Just look for me friend, I'm every place!
- Author Unknown
Querido(a)s Parentes e Amigo(a)s,
Queremos agradecer por todas as manifestações de carinho que recebemos em face à súbita passagem do nosso muito amado Michael. Pedimos desculpas por não conseguirmos responder cada mensagem individualmente, como gostaríamos de fazer.
Para celebrar a vida do Michael, vamos nos reunir na quarta-feira, dia 9/2, às 18:00h., na Rua Barão da Torre, 287/ Play, Ipanema (entre Joana Angélica e Vinícius de Moraes. (O play é acessível mas não há estacionamento disponível no local).
Um abraço carinhoso,
Mel e Rosangela
Queremos agradecer por todas as manifestações de carinho que recebemos em face à súbita passagem do nosso muito amado Michael. Pedimos desculpas por não conseguirmos responder cada mensagem individualmente, como gostaríamos de fazer.
Para celebrar a vida do Michael, vamos nos reunir na quarta-feira, dia 9/2, às 18:00h., na Rua Barão da Torre, 287/ Play, Ipanema (entre Joana Angélica e Vinícius de Moraes. (O play é acessível mas não há estacionamento disponível no local).
Um abraço carinhoso,
Mel e Rosangela
Sunday, February 6, 2011
De Michael Para Rosinha
Encontro consonantal
Vamos marcar um encontro consonantal
Trago o S da saudade
Voce encurta o D da distancia
Pode ser em qualquer cidade
Irrelevante o codigo postal
Desde que tenha a meu lado - e sem atraso
A Rosa de quem sou o vaso
By Michael Bieler
Vamos marcar um encontro consonantal
Trago o S da saudade
Voce encurta o D da distancia
Pode ser em qualquer cidade
Irrelevante o codigo postal
Desde que tenha a meu lado - e sem atraso
A Rosa de quem sou o vaso
Março 08
Ensaio para dia 17
Thank You
If the sun refused to shine, I would still be loving you.
When mountains crumble to the sea, there will still be you and me.(...)
My love is strong, with you there is no wrong,
together we shall go until we die. My, my, my.
An inspiration is what you are to me, inspiration, look... see.
And so today, my world it smiles, your hand in mine, we walk the miles,
Thanks to you it will be done, for you to me are the only one.
Trovinha NY
Da Queen para Queens
De Queens para Queen
De onibus ou de trem
Nao saio da linha
Porque meu negocio
Eh Rosinha !!!!
Poema Para Mel
(De pai para filha. Mais ou menos 3055 dias depois)
Que voce crescia
Dando forma
`A barriga de tua mãe
Foi quando entendi por inteiro
O que é felicidade
Quando você nasceu
Eu nasci de novo
Vendo teu descanso
Na palma da minha mao
Quando voce me olhou pela primeira vez
Eu sorri com cara de bobo
Quando voce sorria
Eu ficava tonto
Quando voce chorava
Eu procurava te distrair
Assim, tuas lágrimas partiam
E as minhas não chegavam
Quando voce engatinhou
Eu fiquei de quatro
(Ah, e continuava bobo)
Quando você acordava
O dia se espreguiçava
Quando te dava beijocas
O tempo, generoso, relaxava
Quando você ia pra escola
O Sol te seguia
Quando você voltava
Para a Lua eras poesia
Quando você caminhou
Duelando as próprias pernas
As minhas é que tremiam
(Ah, e eu continuava bobo)
Aí voce aprendeu a correr
A falar
E fui aprendendo também que
Milagre nao é efeito sem causa
É apreciar quietinho
O curso da vida
Os cursos de vida
Quando a gente viajava
Lembra?
Olhos arregalados
Tantos cavalinhos pra contar
Tanta musica para cantar
Túneis para atravessar
Quando voce vinha deitar na nossa cama
E pedia 50 beijos em cada bochecha
Essa sim, foi minha melhor lição de matemática
E quando voce dancava os sucessos infantis
Era só alegria em ricochete pela sala
Então voce cresceu mais ainda
Corpo e alma
Senso de humor apurado
Dias de Sim
Dias de Não
Dias de arroz
Dias de feijão
E você pimentinha
Apagando velas no meio do coro
“Parabéns pra você”
Hoje não é teu aniversário
É o fim de uma jornada
É o fim de uma jornada
É o início de tantas outras
Algumas serão como pontes
Fáceis de atravessar
Algumas serão rios rebeldes
De intensas incertezas
E assim como o mapa nao é o território
A tua trilha
Só voce pode clarear
Por vezes a estrada será longa
Acidentada
Brisa
Tempestade
Respostas
Dúvidas
Acidentada
Brisa
Tempestade
Respostas
Dúvidas
Tenha em mim
Tenha na gente
Um porto imperfeito
Mas muito seguro
No amor a te dar
Que te acompanha sereno
Em qualquer caminho
Em qualquer caminho
Que você resolva criar
(Washington D.C. 10 de junho de 2004- Formatura de high school)
Guest Book (02-05/06-11)
Camila Salvatierra-Sinn
Posted: 2011-02-05 14:47:09 (Germantown, MD)
"Every other weekend morning we would wake up to the LOUDEST drum playing I have ever heard. The really fun part was hearing Michael sing as best at every single song he played! Of course Mel was not happy with him because she likes to sleep until 1pm and he would start playing at around 9am. As soon as we were eating breakfast, and Mel was awake, he would come out of the room with the biggest smile! AWESOME!!!!!"
Helena Vieira
Posted: 2011-02-05 20:20:13 (New York)
"Michael tinha uma personalidade aberta e generosa. Era amado por todos. Além disso, o cara era uma fera no que fazia! Entendia muito a linguagem televisiva, transmitia seus conhecimentos sem a menor arrogância e ainda entremeava tudo com piadas e tiradas engraçadas. “Ai, seu Creysson,” dizia. Nossa amizade floresceu em 2004. Numa viagem para Buenos Aires, onde eu morava na época, ele me procurou e passamos uma ótima tarde conversando no Café Tortoni, lugar que ele escolheu. Sabia tudo sobre o local, sobre o tango... Claro, tinha os laços de fami lia da Rosangela ali, aliados à imensa curiosidade intelectual que o movia. Quando eu voltei para Nova York, em 2009, a amizade ficou mais estreita. Lembro de um fim de tarde num beer garden em Astoria, onde afinal pude conhecer a Rosangela e eles dois ao Tonino. Rimos muito e a salsicha alemã e a cerveja gelada estavam ótimas. Uma vez, no ano passado, veio me visitar em casa. Trocamos idéias sobre trabalho, mi dias digitais e nossa paixão comum pela leitura. Aí ele tirou um livro que tinha trazido e eu não tinha visto sobre história. Assim fiquei sabendo mais uma coisa dele: apaixonado pela história mundial. Contou que amava estar mais livre para ficar com a Rosangela e acompanhá-la em suas viagens por aí afora. Sentia-se um cidadão do mundo e o era de verdade. Amava o Rio, mas também amava Nova York e queria voltar a trabalhar aqui , em grande parte também porque não queria ficar muito longe da Mel. Em 19 de janeiro me mandou um email dizendo que chegaria a Nova York no domingo, 23. Ficamos de marcar um encontro. No dia 29 mandei um email convidando ele e a Rosangela para jantar aqui em casa naquele mesmo dia, aniversário do Tonino. Achei estranho que ele não respondeu. De vez em quando nos perguntávamos: Será que eles vieram mesmo para Nova York? Mal sabia que ele tinha acabado de partir na sua viagem mais longa... "
Shirlei Zonis
Posted: 2011-02-06 09:45:49 (Rio de janeiro)
“É tão tenue a linha que separa nossos dois mundos - o físico e o espiritual - que me pego pensando em como estará o Michel e o que ele está pensando disso tudo.
Principalmente seus comentários...
Acho que em algum momento deve ter rolado: Gente, é uma questão de foco, perspectiva, depende do ângulo.
Ou: essa cena tá exagerada, menos, menos!
Com certeza, a melhor piada para o momento, a melhor tirada.
Mas, mesmo sem perder a piada, o olhar será terno, meigo, amoroso. Olhar de quem está aí "pra o que der e vier".
Imagino que ele deva estar olhando pra todos, cuidando para que estejam bem, com o amor e a força de sempre.
E não consigo deixar de rir a cada vez que vejo a Zanja aparecer, ou descer do elevador do taxi, conduzindo a todos para alguma grande sacada, porque ao fundo vem a voz do Michel:"THE QUEEN!" - essa é perfeita!
E uma bateria pra arrematar!"
Shirlei
Jonas Nepomuceno
Posted: 2011-02-06 10:08:25 (Rio de Janeiro)
"UM BEIJO AMOROSO PARA ZANJA E MEL. Michael está em mim um pouco, nas conversa que tínhamos, nas paixões que compartilhávamos. Ele ter ido embora É uma parte de mim que se cala. Somos todos Michael, pelo menos um pouco. Espero que esse lado nunca vá embora ;) beijos a tds - Jonas."
Nina Zonis
Posted: 2011-02-06 10:16:07 (Rio de Janeiro)
"Era difícil estar com Michael e não estar rindo. Ele sempre tinha a melhor piada na ponta da língua. Espero que todos nós continuemos ouvindo suas histórias e os risos dos que estavam ao seu redor!"
Carlos Nepomuceno
Posted: 2011-02-06 10:33:08 (www.nepo.com.br)
Queridas Mel e Rosa, uma morte assim é um ponto final trágico.
Com tanto Sarney, vão-se os Mikes.
Parte de nós diz que é para se conformar, parte fica esperando o Michael mandar email, telefonar, aparecer.
A parte mais racional faz um balanço.
Conheci o Michael no primeiro ano de faculdade, fazem 32 anos, que assistimos filmes, falamos de música, de política, da vida, dos filhos e, principalmente, construímos piadas e nos divertimos.
Tivemos um encontro em NY hilariante, cheio de "timings e positions", em 2007, que foi bem marcante na nossa relação, que se aprofundou. Conseguimos ali falar de coisas antes sem espaço e consolidamos coisas.
Vou sentir falta principalmente do bom humor que era um raro ping para os meus pongs.
(Fico imaginando ele aqui lendo o que estou escrevendo e já me sacaneando.)
"Putz".
Muitas coisas ficam dessa morte trágica, que acabou de repente, que nem um filme francês cabeça.
Ficou, assim, o que ficou, o que era do dia-a-dia.
Não teve tempo para esparadrapos, mertioloates.
Foi o que deu para ser nesse dia-a-dia que nos consome e que nos faz estar meio próximo e meio longes de tudo, dos amigos e de nós mesmos.
A máquina de moer afetos.
É nesse cotidiano real, no qual tentamos colocar amor que conseguimos (eu e ele) - ainda bem - mantermos, até o último dia um carinho mútuo, quando trocamos nosso último e-mail.
Eu perguntei: "Como rima gesso com gelo?".
E ele disse "Tentando. Médico na segunda..."... Não deu tempo.
Os parentes - dizem - são impostos e os amigos; escolhidos.
Elegi o Michael para compartilhar parte de minha vida e me sinto recompensado por ele ter aceito.
Ele me deixa várias lições das coisas que fez e do que também disse que ia fazer.
A vida, nos mostrou, que não espera nossos mirabolantes projetos.
Viu Mike!
Não precisava, entretanto, demonstrar na prática, podia ser mais teórico.
Mike era, desde a PUC, um potencial criativo (isso era consenso na escola), procurando espaço numa sociedade que adora a mediocridade.
Mike estava, desde quando o conheci, do outro lado do cabo da vã filosofia.
Era um ponto fora da curva, completamente em estado de capotamento constante.
Sempre uma nota acima, ritmada por uma baqueta invisível.
Palavras descritivas?
Uma ilha de generosidade, carinho e bom humor, cercado de minas armadas por todos os lados.
(Ele sabia vestir sua capa de rabugento para os inimigos. E revelar a identidade secreta aos amigos.)
Pois é isso é tudo que a minha parte racional consegue chegar, hoje aqui, há uma semana do fato, que para a minha vida já é um divisor de água.
Já perdi amigos tão próximos como o Mike - dois, na verdade - mas eles me deram tempo para me despedir.
O Mike, como sempre, saiu de repente.
Meu lado infantil ainda espera o e-mail dele me sacaneando por tanta abobrinha.
E me dizendo - no particular - que esse lance de embolia pulmonar foi uma malandragem
para estender por mais um, o ano sabático.
Quem sabe?
Beijos as duas Bielers, com as quais pretendo vencer o cotidiano e continuar trocando afetos.
PS - Resta-nos agora nos Mikemizar-nos sem ele.
Carlinhos.
Rodrigo Z. Nepomuceno
Posted: 2011-02-06 10:33:30 (Rio de Janeiro)
"Michael, devemos, sim, chorar pela sua perda, porém você pôde passar seus últimos momentos com todos nós. Isso É o que realmente devemos ressaltar, ou seja, o que realmente importa! Ficar perto das pessoas que o amam! Todos nós torcemos por você Michael. Bjs do seu grande fã, Dodô... "
Ricardo Porto
Posted: 2011-02-06 11:34:09 (Rio)
"Um dia, faz muitos anos, entrei na TV Globo imaginando que seria uma p... escola pra aprender um monte de coisas, entre elas os mistérios da televisão. Eu não tava sozinho. Tinha como companheiro um irmão de fé, com quem dividia sonhos, risadas, realizações. Vivemos muita coisa juntos e o destino quis que a gente fosse cada um prum lado, sempre mantendo a amizade ali, acesa na brasa. Os cabelos dele ficaram todos brancos, os meus quase. Hoje, esse irmão se foi. De uma hora pra outra, sem aviso ou despedida. A vida é tão breve e silenciosa que todo o barulho que fazemos terão sido pouco. Estou triste como poucas vezes estive. Mas quero fazer o barulho dessa amizade aqui pra que vocês, não se esqueçam do bem maior que é a presença das pessoas na vida de cada um. Beijo e saudades do meu amigo, Michael. do amante das coxinhas do bar e dos bons vinhos, beijo para Rosa, sua companheira de fé, pra Mel, que mal conheço, mas de quem ele sempre falava. "
Cecilia Tornaghi
Posted: 2011-02-06 13:17:29 (New York, Sao Paulo)
"Generosity - That is the most clear memory I'll keep of Michael. We worked together for several years and on top of being super creative and really fun to be with, Michael is among the most generous people I know always yielding to colleagues so we would shine, always coming up with upgrading suggestions, always ready to listen. I know our fun and loving memories of Michael will stay on forever! His pride and love of his family was always present and that admiration led me to admire and cherish them even though we had very little contact. I want to wish them peace.
Um colega como poucos, generoso, criativo e super divertido - Michael sempre fazia o ambiente de trabalho ficar mais interessante com seu contagiante entusiasmo e alegria de criar e colaborar. Nosso projeto comum acabou há um ano mas parece que foi ontem. Nas minhas fantasias de novos e mirabolantes projetos a figura do Michael está sempre presente: criar com ele era estimulante e sempre iluminado. Aprendi muito com Michael mas acho que nunca disse isso: Obrigada! "
Sally Schwartz
Posted: 2011-02-06 15:08:03 (Brasil)
A última vez que estivemos todos juntos foi em 14 de janeiro(2011), aniversário do meu Tio Zk , sogro do Michael.
Apesar do gesso pesado, Michael estava feliz e sorridente sempre com observações inteligentes e sutis... Palavras do Michael: Entrada triunfal no restaurante, Zanja com sua cadeira... eu com a bengala canadense, órtese no joelho e aquele jeito de andar...Therezinha devagarinho...Michael com gesso...Zk o aniversariante, o melhor de todos...rsrsrs... um verdadeiro filme de Fellini.
Também passamos o reveillon juntos, em familia, e felizes...lembro das suas palavras "até que enfim depois de tantos anos conheci sua nora e as crianças, a parte mais nova da familia, que bom! Que bom mesmo!!! Fiquei muito feliz que você os conheceu, querido Michael.
Não me esqueço dos dias que passei em NY - 2004 acho - e Michael me levou para almoçar, Zanja estava em Washington e pasmem: foi comigo na Macy’s!!! Sua gentileza e carinho eram grandes...ele ficou lendo jornal enquanto eu me divertia com comprinhas...depois ainda fez questão de me colocar num taxi, literalmente DENTRO do taxi; tamanho foi o seu cuidado e carinho comigo.
Michael, onde quer que você esteja, serás sempre uma Estrela Luminosa!
Saudades da sua prima Sally."
Apesar do gesso pesado, Michael estava feliz e sorridente sempre com observações inteligentes e sutis... Palavras do Michael: Entrada triunfal no restaurante, Zanja com sua cadeira... eu com a bengala canadense, órtese no joelho e aquele jeito de andar...Therezinha devagarinho...Michael com gesso...Zk o aniversariante, o melhor de todos...rsrsrs... um verdadeiro filme de Fellini.
Também passamos o reveillon juntos, em familia, e felizes...lembro das suas palavras "até que enfim depois de tantos anos conheci sua nora e as crianças, a parte mais nova da familia, que bom! Que bom mesmo!!! Fiquei muito feliz que você os conheceu, querido Michael.
Não me esqueço dos dias que passei em NY - 2004 acho - e Michael me levou para almoçar, Zanja estava em Washington e pasmem: foi comigo na Macy’s!!! Sua gentileza e carinho eram grandes...ele ficou lendo jornal enquanto eu me divertia com comprinhas...depois ainda fez questão de me colocar num taxi, literalmente DENTRO do taxi; tamanho foi o seu cuidado e carinho comigo.
Michael, onde quer que você esteja, serás sempre uma Estrela Luminosa!
Saudades da sua prima Sally."
Gustava Zimmer
Posted: 2011-02-06 16:01:00 (VA)
"Por onde passava, deixava sorrisos. Do que conversava, nos deixava mais educados. Tudo que fazia, vinha do coração. Amava muito a sua mulher e a sua filha e as amavam perdidamente, com toda a força do seu ser..........Por onde ia, deixava estrelas pelo chão.... Sorte a minha ter o conhecido...Honra minha de chamá-lo amigo... "
"Por onde passava, deixava sorrisos. Do que conversava, nos deixava mais educados. Tudo que fazia, vinha do coração. Amava muito a sua mulher e a sua filha e as amavam perdidamente, com toda a força do seu ser..........Por onde ia, deixava estrelas pelo chão.... Sorte a minha ter o conhecido...Honra minha de chamá-lo amigo... "
De Rosangela para Sheila (Agosto 2010)
Em 2010 Michael e eu estamos vivendo algo muito especial nesses nossos 25 anos de casados. Basicamente estamos juntos - só os dois. Resolvemos nao ter endereço por um ano e viajar juntos para decidir o que queremos fazer daqui pra frente. Michael tirou um "sabático" já que a Bloomberg Brasil acabou e deram a ele um daqueles pacotes maravilhosos - um ano de salário e plano de saúde pra nós dois.
Nos últimos anos, eu passei viajando uma media de 6-8 meses por ano e ele sempre se ressentiu muito. Propuz e ele resolveu me acompanhar. Ficamos preocupados com a possibilidade de não nos darmos bem - 24h/7 dias da semana juntos - mas estamos em lua de mel. Ele é muito lindo e um companheiro incrivel nessa nossa grande aventura de vida aos 50. Estamos muito felizes, estimulados e apaixonados. É uma oportunidade de reencontro, reavaliação e convívio com qualidade incrível que a vida está nos oferecendo.
Meu trabalho me leva cada dia a lugar diferente - o que eu amo. E ele também está podendo usufruir dessa possibilidade única. Ele tambem, pela primeira vez, está vendo e endendendo de fato o que eu faço e o que eu sou hoje. Está sendo o companheiro de vida que eu sempre desejei e tem sido um prazer estar ao seu lado 24 horas por dia (!!!). Acho que isso nunca aconteceu antes nesses 25 anos, por mais de uma semana.
Se, depois dessa experiencia, vamos resolver viver nos EUA, no Brasil, na Africa ou na Europa, não sei. Sei que ele vai voltar a ter um trabalho fixo e eu vou continuar andarilha, nao sei viver de outra maneira nem quero, enquando o corpo permitir. Eu me cuido bem, apesar de parecer que não. Com essa vida e a tetraplegia, aos 52 tenho mais saúde do que a maioria das pessoas ao meu redor. Estou sempre atenta e me cuido. Mas claro que vou ter episódios, em movimento ou - especialmente - parada. Michael me preocupa mais...
Queria te contar isso tudo pra voce poder ter um entendimento maior sobre o que está acontecendo conosco esse ano, já que não estamos em lugar nenhum ou estamos em qualquer lugar, homeless mas cheios de pertinencia (?), estamos encontrando o nosso novo lar, entre os dois, cheio de amor, ternura, cuidado mutuo. Tá bom demais. O resto são só paredes.
Claro que há e haverá pendencias. A maior no momento - nossos pais... Como viver isso tudo quando eles nos precisam tanto; como equilibrar as coisas - essa é a parte difícil, dolorosa, custosa pois a demanda emocional interna e externa é enorme - com letras maiúsculas e negrito. Vamos vendo como lidamos com isso dia após dia...
Nos últimos anos, eu passei viajando uma media de 6-8 meses por ano e ele sempre se ressentiu muito. Propuz e ele resolveu me acompanhar. Ficamos preocupados com a possibilidade de não nos darmos bem - 24h/7 dias da semana juntos - mas estamos em lua de mel. Ele é muito lindo e um companheiro incrivel nessa nossa grande aventura de vida aos 50. Estamos muito felizes, estimulados e apaixonados. É uma oportunidade de reencontro, reavaliação e convívio com qualidade incrível que a vida está nos oferecendo.
Meu trabalho me leva cada dia a lugar diferente - o que eu amo. E ele também está podendo usufruir dessa possibilidade única. Ele tambem, pela primeira vez, está vendo e endendendo de fato o que eu faço e o que eu sou hoje. Está sendo o companheiro de vida que eu sempre desejei e tem sido um prazer estar ao seu lado 24 horas por dia (!!!). Acho que isso nunca aconteceu antes nesses 25 anos, por mais de uma semana.
Se, depois dessa experiencia, vamos resolver viver nos EUA, no Brasil, na Africa ou na Europa, não sei. Sei que ele vai voltar a ter um trabalho fixo e eu vou continuar andarilha, nao sei viver de outra maneira nem quero, enquando o corpo permitir. Eu me cuido bem, apesar de parecer que não. Com essa vida e a tetraplegia, aos 52 tenho mais saúde do que a maioria das pessoas ao meu redor. Estou sempre atenta e me cuido. Mas claro que vou ter episódios, em movimento ou - especialmente - parada. Michael me preocupa mais...
Queria te contar isso tudo pra voce poder ter um entendimento maior sobre o que está acontecendo conosco esse ano, já que não estamos em lugar nenhum ou estamos em qualquer lugar, homeless mas cheios de pertinencia (?), estamos encontrando o nosso novo lar, entre os dois, cheio de amor, ternura, cuidado mutuo. Tá bom demais. O resto são só paredes.
Claro que há e haverá pendencias. A maior no momento - nossos pais... Como viver isso tudo quando eles nos precisam tanto; como equilibrar as coisas - essa é a parte difícil, dolorosa, custosa pois a demanda emocional interna e externa é enorme - com letras maiúsculas e negrito. Vamos vendo como lidamos com isso dia após dia...
Saturday, February 5, 2011
10 Oct. 2010
Mebabili,
Vc ainda se lembra de expressao em portugues 'to contigo pro que der e vier'?
Eh algo parecido com "I am here for you." Por que escrevo isso? Na verdade, nao tenho um motivo especial de facil reconhecimento. E talvez aih esteja a melhor definicao.
Eu sei que vc sabe que "eu estou contigo pro que der e vier". Mas as vezes eh bom reforccar o que jah sabemos.
Como outro dia quando saimos do hospital encontramos um amigo nosso. A mae dele estava sendo operada - nada complicado. Ele a tinha levado ao hospital, estava com ela antes da operacao - ou seja, estava come ela todo o tempo. Estavamos no corredor conversando quando passavam com ela numa maca. Eis que ele falou "oi mae, tudo bem?" Ela ainda grugue da anestesia abriu o maior sorriso e disse "meu filho." Embora ela soubesse que ele estava por ali todo o tempo, foi otimo sentir a presencca emocional dele.
Eh sempre bom saber que existem pessoas conosco pro que der e vier.
Beijos, papi
Vc ainda se lembra de expressao em portugues 'to contigo pro que der e vier'?
Eh algo parecido com "I am here for you." Por que escrevo isso? Na verdade, nao tenho um motivo especial de facil reconhecimento. E talvez aih esteja a melhor definicao.
Eu sei que vc sabe que "eu estou contigo pro que der e vier". Mas as vezes eh bom reforccar o que jah sabemos.
Como outro dia quando saimos do hospital encontramos um amigo nosso. A mae dele estava sendo operada - nada complicado. Ele a tinha levado ao hospital, estava com ela antes da operacao - ou seja, estava come ela todo o tempo. Estavamos no corredor conversando quando passavam com ela numa maca. Eis que ele falou "oi mae, tudo bem?" Ela ainda grugue da anestesia abriu o maior sorriso e disse "meu filho." Embora ela soubesse que ele estava por ali todo o tempo, foi otimo sentir a presencca emocional dele.
Eh sempre bom saber que existem pessoas conosco pro que der e vier.
Beijos, papi
Memõrias III
A família inicial...foto de 1971 em Cambuquira, onde íamos quando pequenos . Bem não tão pequenoscomo dã pra ver na foto. O Miki tinha 11-12 anos e já devia medir 1m e 60 e poucos. No livro de bebê, a altura dele com 7 meses já era a da média de 1 ano...
Friday, February 4, 2011
Thursday, February 3, 2011
Memórias II
A mami tem sempre histórias pra contar de quando a gente era pequeno,e eu também me lembro de vários momentos...Alguns flashes:
Michael zangado, bem pequeno, xingando o pai:
" Seu panqueca!"
"O que vc disse"
" Nada não..."
Eu fiz uma malcriação e levei uma palmada da mami, com uns 4 anos. Daí ela olha para ele, que está chorando em solidariedade: " Vc pensa que não dói, é...dói sim!"
Quando bem pequeno, adorava ficar olhando os carros passando na rua, que chamava de auto. Sabia o nome de vários modelos...
Conseguia chupar o dedo, cruzar o outro braço para acariciar a orelha e equilibrar um gibi entre os dedos que não estavam sendo chupados! Multitask desde sempre....
A gente brincava junto muitas vezes, apesar da diferença de 4 anos e meio. A brincadeira preferida era de Jane das Selvas, que protegia os animais do caçador malvado ( o Miki). A gente ficava pulando de uma cama para a outra como se eu estivesse em cipós perseguindo-o. Ele sempe me deixava ganhar e afugentar o caçador...
Eu detestava comer, e muitas vezes ele tinha a paciência de cortar o pão em pedacinhos e passar geléia, só para que eu comesse.
Sempe cuidadoso, quando me via no trepa-trepa da pracinha, alertava a mami : É muito alto, ela pode cair...
Astrid
Michael zangado, bem pequeno, xingando o pai:
" Seu panqueca!"
"O que vc disse"
" Nada não..."
Eu fiz uma malcriação e levei uma palmada da mami, com uns 4 anos. Daí ela olha para ele, que está chorando em solidariedade: " Vc pensa que não dói, é...dói sim!"
Quando bem pequeno, adorava ficar olhando os carros passando na rua, que chamava de auto. Sabia o nome de vários modelos...
Conseguia chupar o dedo, cruzar o outro braço para acariciar a orelha e equilibrar um gibi entre os dedos que não estavam sendo chupados! Multitask desde sempre....
A gente brincava junto muitas vezes, apesar da diferença de 4 anos e meio. A brincadeira preferida era de Jane das Selvas, que protegia os animais do caçador malvado ( o Miki). A gente ficava pulando de uma cama para a outra como se eu estivesse em cipós perseguindo-o. Ele sempe me deixava ganhar e afugentar o caçador...
Eu detestava comer, e muitas vezes ele tinha a paciência de cortar o pão em pedacinhos e passar geléia, só para que eu comesse.
Sempe cuidadoso, quando me via no trepa-trepa da pracinha, alertava a mami : É muito alto, ela pode cair...
Astrid
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